O
Famoso Pico do Peito do Pombo, que fica a 2 mil metros de altura. Visto
à distância, realmente parece um pombo encarapitado na rocha. Para
subir e descer é necessário ter a acessoria de um guia e o dia todo para
isso, pois leva em média 7 horas no trajeto. Simbolo do Sana. De lá,
tem-se uma vista panorâmica de Cabo Frio, Búzios, Casimiro de Abreu,
Macaé e Rio das Ostras.
Pedaço de paraíso à 150 kilômetros do Rio de Janeiro, a Serra do Sana
é, ainda, um dos lugares que mantém quase intocada a sua mata original,
resquícios da Mata Altântica que ainda não foi completamente devastada
pelo homem na sua ambição desenfreada e pela especulação imobiliária que
devora a tudo como um cão do inferno. O Sana é um dos distritos serranos pertencentes à Macaé.
Da cidade até o Sana, via serra, são em torno de 40 km a serem
vencidos. Na região serrana há também os outros lugarejos, como Córrego do Ouro (de onde surgiu a cidade Macaé), Glicério e, o topo, Frade, que poderei vir a comentar em outra postagem, mas que vc pode ter uma boa base de sua História aqui neste site.
Mas o melhor acesso ao Sana para quem vem do Rio de Janeiro é, sem dúvidas, por Casimiro de Abreu. Politicamente, o Sana pertence à Macaé, embora ela seja muito mais casimiriense e é graças à Cidade do Poeta que o distrito sobreviveu por tanto tempo intocado.
Para chegar ao Sana, vindo do Rio: Saindo da Ponte Rio-Niterói, seguir a Rodovia Niterói-Manilha (BR-101) em direção à Campos, até Casimiro de Abreu.
Mas o melhor acesso ao Sana para quem vem do Rio de Janeiro é, sem dúvidas, por Casimiro de Abreu. Politicamente, o Sana pertence à Macaé, embora ela seja muito mais casimiriense e é graças à Cidade do Poeta que o distrito sobreviveu por tanto tempo intocado.
Para chegar ao Sana, vindo do Rio: Saindo da Ponte Rio-Niterói, seguir a Rodovia Niterói-Manilha (BR-101) em direção à Campos, até Casimiro de Abreu.
2ª
opção - Estando na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), seguir até Barra
de São João, e entrar na estrada de Rio Dourado (RJ-162,
Casimiro-Trajano) até encontrar com a Rodovia Rio-Vitória (BR-101) e
virar à esquerda para Casimiro de Abreu.
E sobre o que há de mais belo no lugar? Há
muito, para quem gosta de vida pacata e mato. Exceto pelo funk na
praça, promovido por espíritos de porco vindos da casa do carai, um
desleixo permitido pelo poder público macaense, que se mostra
incompetente neste caso. Vc encontrará lá o céu bem perto; a mata verde,
fechada e brilhante; cachoeiras e córregos de águas cristalinas e
energizantes. Também conhecerá o povo local, pessoas que realmente sabem
viver a vida, entre rippies e forrozeiros. E, se vc for um desses
sortudos agraciados por visões místicas, poderá encontrar algumas
criaturinhas elementais fugindo e se escondendo, ou de tocaia só te
vigiando. Há várias fotografias desses carinhas em exposição em uma das
lojinhas locais.
Há diversas pousadas
pitorescas há preços muito bons (tipo R$ 50 a diária para 2 pessoas),
campings para quem não se importa com conforto e pensões que servem
comida simples e muito boa, como a comida da roça. A população super
reduzida (um pouco mais de mil pessoas) é um grande atrativo, mas, de
uns 10 anos para cá, o lugar começou a ser invadido por uma gentinha
nada a ver, que vai para lá pra perturbar a paz local com sons altos no
carros, tocando o pior do funk. Também não é um lugar para grandes
excursões. Se tiver 30 pessoas reunidas, já é uma multidão. Portanto, fuja da alta temporada e feriadões!
É um lugar para se encontrar paz, harmonia e ouvir a natureza, e não
pra curtição e desperdiçar energias com falatórios inúteis e
manifestações artificiais de alegria, como quem vai para praia.
Casa
à venda no Sana. Isso + computador + internet + uma graninha para
manter tudo isso, é o que chamo de riqueza e sonho a ser alcançado!
São três as cachoeiras, que vem despencando desde o Pombo: a Pai, com uma queda de 10 metros e que o pessoal adora pular; a Mãe, com uma queda bem menos; Sete-quedas, uma escadinha natural terminada num delicioso foço, bom pras crianças e gente como eu, rs.
E,
por muito tempo, o Sana foi o reduto de rippies e reggaes, que hoje
atuam como donos de lojas de artesanato e pousadas. Mas de lá saiu uma
das melhoras bandas de forró pé-de-serra, a Raiz do Sana, sintetizando toda a simplicidade e vida calma que o lugar oferece.
Para saber mais sobre o Sana, acesse: Portal do Sana.
2 comentários:
Que bacana! Eu nunca tinha ouvido falar do lugar, achei bem interessante! Pacato, pra recarregar as energias mesmo. Muito bom!
E recarrega de verdade!
Obrigada pela visita e comentário =D
Bjos!
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