30 de mar. de 2013

Hoje, Dia de Kwan Yin


Hoje, dia 30 de março, comemora-se Kwan Yin, a Deusa da Misericórdia, uma Deidade Oriental muito antiga e de origem ainda discutida, possivelmente remotando em mais de 2.500 anos.

Essa data refere-se ao Aniversário, Iluminação e Ascenção de Kwan Yin, que pode variar de ano para ano, pois é baseado no calendário lunar chinês.

Kwan Yin é para os Budistas e Esotéricos o que Nossa Senhora é para os Católicos. Seu nome trás o significado de "Aquela que ouve o choro do mundo", e sua pronúncia é tão poderosa que torna-se um mantra para aliviar as dores físicas e morais.

É uma Deusa da Cura, da Benevolência, da Piedade e da Compaixão, sendo invocada para proteção, amor e sabedoria.
 
PRÁTICA DE ORAÇÃO E CONSAGRAÇÃO DA ÁGUA

Medita-se nEla por alguns minutos, buscando conexão com nossa querida Deusa. Em seguida é chegada a hora de fazermos uma oração pessoal, que pode ser de agradecimentos, pedidos ou somente uma comunicação silenciosa, e então inicia-se a consagração de nossa água.

Pega-se com as duas mãos uma taça contendo água potável, elevando-a e falando:

Amada Kuan Yin
Abençoe esta água com todo o seu amor e bondade, Que ela seja útil para levar tua salvação.
A todos os seres, conforme tua vontade.
Que através do teu poder, esta água possa torna-se o Sagrado Elixir Libertador.
Salve Kuan Yin P'usa!
Que o manto de tua compaixão e misericórdia cubram todos os seres da Terra.
Que esta água purificadora limpe corpos e almas.
Que tua chama queime as impurezas dos três mundos.
Ofereço minhas respeitosas reverências a Kuan Yin P'usa, a quem adoro e a quem servirei eternamente!
Imploro que meu coração seja consolado pela Senhora!!! 

(Fonte: http://anjodeluz.net/KuanYin.htm)

Saiba mais em:

28 de mar. de 2013

Anime, Mangá e Fanart

Para encerrar a semana (que, para mim, termina hoje às 12h - e sem trampo fico sem net), vou deixar aqui a dica de dois sites muito legais de Anime e Fanart em estilo Mangá.

De Animes: ONLY ANIMES, uma comunidade que existe há 10 anos e com milhares de Animes para se assistir online, buscar informações e até ler fanfics criadas pelos membros. O cadastro é gratuito.

De Fanarts: ZEROCHAN, que trás milhares de fanarts, a maioria em estilo Mangá, de milhares de assuntos, desde Literatura até séries de TV.

O desenho que ilustra esta postagem foi retirado do Zerochan e trata-se de uma fanart do livro Harry Potter, com os personagens Lily Evans e Severus Snape :)

Divirta-se!

22 de mar. de 2013

Hoje, Dia Mundial da Água

Água, o Bem mais precioso da Terra, responsável pela formação da Vida.
Sem ela, nada existe.

 Terra, Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população
Águas que caem das pedras no véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas no leito dos lagos, no leito dos lagos

Água dos igarapés, onde Iara, a mãe d'água é misteriosa canção
Água que o sol evapora, pro céu vai embora, virar nuvem de algodão
Gotas de água da chuva, alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva, tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água

Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho e deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias e matam a sede da população Águas que movem moinhos são as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes pro fundo da terra, pro fundo da terra
Terra, planeta água, Terra, planeta água, Terra, planeta água 

Guilherme Arantes


21 de mar. de 2013

Hoje, Dia Internacional das Florestas

 Há luz no fim das Florestas?

Hoje se comemora o Dia Internacional das Florestas. O dia é comemorado, mas há algo nessa realidade que possa ser festejado?

Em minha mente, na minha forma de raciocinar, não consigo conceber os humanos, animais e florestas como 'seres' isolados e independentes uns dos outros. Por mais que as pessoas acreditem poder viver apartadas da Natureza (dentro de uma concepção que elas nem imaginam possuir - a do antropocentrismo, o derivado mais radical do especismo), isso não é possível, pois a nossa existência depende dela. Afinal, por mais que alguém abomine a ideia de contato com a Natureza, ainda assim necessita dela para se alimentar, se saciar e respirar.

Com a continuada destruição de áreas florestais, com a galopante dizimação da flora urbana e com o constante e ininterrupto envenenamento dos solos, águas e ar, é impossível haver algo a ser comemorado. Mesmo pequenas vitórias parecem meras ilusões infantis do bem vencendo o mal.

E o que podemos fazer?

O mínimo podemos: não compactuar. Assumirmos a co-responsabilidade por toda a vida do planeta.

E como fazer isso? Freando nossa insaciável gula. Parar de inventar necessidades que não existem. Deixarmos de ser consumistas. Dormar o Ego, pois o Ego desequilibrado é o verdadeiro vilão de todas as mazelas que sofremos e cometemos.

É fácil? Claro que não. E quanto mais tempo se gasta em gerar e criar um problema, mais tempo demandará para solucioná-lo.

Então devemos começar agora. Aos poucos, mas sempre constantemente.


 ORAÇÃO DA ÁRVORE

Tu que passas e ergues para mim o teu braço,
Antes que me faças mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno;
Eu sou a sombra amiga que tu encontras
Quando caminhas sob o sol;
E os meus frutos são a frescura apetitosa
Que te sacia a sede nos caminhos.
Eu sou a trave amiga da tua casa,
A tábua da tua mesa, a cama em que tu descansas
E o lenho do teu barco.
Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada,
A madeira o teu berço e o aconchego do teu caixão.
Eu sou o pão da bondade e a flor da beleza.
Tu que passas, olha-me e não me faças mal.

Veiga Simões, Arganil, Portugal, 1914
 

"Vivamos erguidos como um árvore e
fraternalmente como uma floresta."

20 de mar. de 2013

Outono

Foto de Lynn Quinlivan - http://www.lynnquinlivan.com/blog/
Sem se importar com os dramas pessoais, individuais, ou mesmo os de nível mundial, mais uma vez o ciclo se renova, chegando nova estação, retornando o velho Outono.

Hoje, quarta-feira, dia 20 de março, às 8:02h iniciou, ao menos no calendário, a mais bela das estações: Outono. Por vivermos em um país tropical, pouco percebemos na Natureza a mudança da estação, como vemos nas fotografias que encontramos na internet.

Em termos humanos, o Outono está associado ao crepúsculo da existência, no declínio natural da Energia Vital, quando já se é árvore crescida e as folhas começam a oxidar, demonstrando que o tempo de nascer, crescer e frutificar passou.
Em termos astronômicos, hoje acontece o Equinócio de Outono, em que, teoricamente, o dia e a noite tem a mesma quantidade de horas: 12. No Hemisfério Norte, porém, ocorre o Equinócio de Primavera, tendo início no dia 21.

Para a Cultura Celta, ocorre Mabon, o segundo dos três Sabbats da Colheita, que também recebe o nome de Encontro do Inverno, Winter Finding, Alban Elfed, Colheita do Vinho, Cornucópia, Festa de Avalon ou Festival da Segunda Colheita, quando os trabalhos do campo entram em seu processo final, que é o da ceifadura das plantações.

Aos Cristãos, é o prelúdio da Páscoa, que pode ocorrer entre 22 de março até 25 de abril, por ser uma festa móvel. Não creio que seja um exageiro a comparação de Mabon com o período que representa os últimos dias de Cristo na Terra, sendo ele o sacríficio imolado durante o declínio de uma Era.

Venho, através dessa pequena postagem que pouco se parece com as postagens comemorativas do blogue, informar o motivo da minha ausência por aqui e justificar um texto tão curto e simplificado, mesmo depois de tanto tempo sem postar.
Este ano resolvi me dedicar aos estudos e, simultaneamente, estou cursando graduação à distância e técnico à noite, diariamente. O primeiro é em Gestão de Turismo pela Cefet, através da Cederj. O segundo, Técnico em Informática para Internet, pela Faetec. Então, todo o tempo livre (ou não) que disponho, tenho utilizado para os estudos. Trabalhos valendo nota, exames semanais e provas já marcadas para as próximas duas semanas.

Por esse motivo, o PatriciaDo tem ficado de lado, exatamente pela falta de tempo para postagens mais elaboradas, que muitas vezes demandam horas de pesquisas por fontes confiáveis. Pela falta de tempo, datas especiais ficaram sem homenagem, como o Dia Internacional das Mulheres (8 de março), Dia Nacional dos Animais (14), Dia Nacional da Poesia (14), Dia da Escola (15) e Dia de São José (19). Amanhã, dia 21, será o Dia Mundial das Florestas e, no dia 22, o Dia Mundial da Água, dois dos mais preciosos bens da Terra.

Esse é o principal motivo por não ter dado mais atenção a este e aos outros blogues. Também é o motivo de eu ter abandonado temporariamente as leituras (exceto as didáticas), logo não estou podendo trazer novas resenhas (estou devendo "Meu Guerreiro Escocês", da Márcia Pimentel, "Agridoce", da Simone Marques, "Príncipe de Cristal", de Jossi Borges e "Hans", de Oscar Mendes, entre outros). Ah, sim, também fico com minhas próprias leituras paradas, esperando revisão e publicação.

Isso tudo é muito legal: blogues, livros de Romance e Novelas, datas festivas e outros mais. Mas é necessário algo mais útil, que realmente faça alguma diferença e traga alguma mudança significativa. E, futuramente, uma das postagens que quero fazer é sobre EaD, que é o Ensino a Distância, que tem se disseminado muito nessa era de internet de alta velocidade disponível à maior parte da população. E falarei sobre EaDs gratuitos, oferecidos por instituições públicas, desde universidades federais até ongs e empresas de sociedade mista.

Bom Outono, Bom Mabon e Boa Páscoa também, se eu não conseguir postar até lá.

Foto de Lynn Quinlivan - http://www.lynnquinlivan.com/blog/




12 de mar. de 2013

Coletânea em versão impressa


Aproveitando para fazer mais números e ficar mais próximo de ganhar um novo selo do Clube de Autores (de "alta produtividade"), estou disponibilizando a coletânea comemorativa do primeiro ano do Blog PatriciaDo para aquisição em formato impresso. O livro tem 84 páginas e será impresso em papel couchê e, à escolha do freguês, poderá ser preto-e-branco ou colorido, este último realçará e muito as ilustrações internas.

O livro-coletânea trás contos e noveletas, algumas já publicadas, outras inéditas. Ele foi lançado em janeiro, em comemoração ao aniversário do Blog, e foi presenteado em versão e-book apenas aos participantes da promoção de Ano 1.

Para ver o livro na vitrine do CA, acesse: www.clubedeautores.com.br/book/142359--PatriciaDo_Ano_I.

E se quiser adquirir um exemplar, aproveite que até o dia 14 de março, o site estará em promoção, oferecendo 25% de desconto em todo seu catálogo.


11 de mar. de 2013

Promoção Clube de Autores


Promoção no Clube de Autores, pela semana da Mulher e da Poesia. Meus livros estão com descontos que chegam até R$ 15 o exemplar ( o CA desconta 25% e eu desconto meus direitos autorais).


Caleidoscópio
Impresso
de R$ 35.65
R$ 29,61
Contos Sem Classe
Impresso
de R$ 25.13
R$ 19,10

Projeto Encantados
Impresso
de R$ 27.91
R$ 21,88
Raptores II
Impresso
de R$ 29.45
R$ 23,41
Raptores
Impresso
de R$ 25.26
R$ 19,23

Tempo Paralelo
Impresso
de R$ 29.72
R$ 23,69
Romances em Fragmentos
Impresso
de R$ 27.58
R$ 21,54

8 de mar. de 2013

Conto - Casulo & Mortalha

 Hoje é o Dia Internacional da Mulher. Em homenagem, transcrevo a primeira parte do conto Metamorfoses, publicado no meu livro Contos Sem Classe, Textos Sem Curso.

Somos todas lagartas em transformação.

1 – Casulo & Mortalha

Dona Cândida sempre fora uma mulher divina e de prendas esmerosas. Sua casinha, embora antiga e humilde, estava sempre cuidadosamente arrumada, limpa e perfumada. Cortinas de renda nas janelas; paninhos bordados nos encostos das poltronas e nas mesinhas de cabeceira; toalhas e trilhos de mesa feitos de tricô; tapetes feitos em tear manual... entre outras coisas feitas pela boa senhora.
 
Pequenos enfeites de porcelana e vasos com flores naturais davam o toque final na decoração. As flores, colhidas no próprio jardim da residência, eram responsáveis pela casa estar sempre
cheirosa e com uma leveza tal, que qualquer visitante que ali chegasse, logo sentia a vibração dessa energia boa na forma de um repentino bem estar, uma alegria gratuita borbulhando no peito.

E, por isso, muitas pessoas gostavam de visitar Dona Cândida, às vezes sem ter sequer um motivo importante que justificasse o incômodo à gentil senhora.

Os muitos dos tesouros de Dona Cândida se encontravam em seu jardim, não apenas nas plaquinhas de madeira pintada com dizeres felizes ou nos bichinhos de cerâmica que faziam uma decoração divertida, mas, principalmente, nas suas belas folhagens e flores, todas plantadas e cuidadas pela idosa como uma mãe cuida de seu bebê. Cambuquinhas de água para os pássaros; bebedouros para beija-flores; casinhas em pontos estratégicos para servirem de ninho e um berçário de lagartas.

Mas como alguém tem coragem de criar lagartas, a ameaça n° 1 dos jardins?!
 
Dona Cândida sabia que se ela quisesse que as suas flores atraíssem borboletas, era preciso deixar que as lagartas vivam primeiro. E onde, em plena cidade grande de asfalto e concreto, uma lagarta poderia viver se não num jardinzinho particular?

A gentileza de Dona Cândida se estendia até esses bichinhos tão incompreendidos, e ela reservava uma hortinha, um pedaço pequeno do seu quintal, para as lagartas. E fazia isso há tantos anos que já perdera a conta das gerações de lagartas e borboletas que se criaram sob a sua proteção.

Em sua crença, Dona Cândida via na insignificante vida da lagarta e em todos os processos de sua metamorfose, a síntese da caminhada do Espírito como, inclusive, viam também alguns filósofos antigos. E pensava consigo mesma na sua própria metamorfose e sentia (como se sente a aproximação de um grande dia, fato importante ou viagem esperada) que a sua maior transformação estava por vir.

Durante as tardes, após a soneca do almoço, Dona Cândida sentava em sua poltroninha ao lado da janela que escancarava para que a claridade, o vento e o perfume de suas rosas entrassem na sala. E ali permanecia até à noite, quando já não era mais possível fazer os seus trabalhos manuais, mesmo com a ajuda da luz artificial.

Tinha por companhia a roseira do jardim, que expandia os seus galhos até para quase dentro da sala. Da janela se podia apreciar as rosas amarelas em todas as suas etapas, desde tenros botões até à rosa desabrochada lascivamente, com suas pétalas se dobrando para trás. E, claro, havia as rosas em sua etapa final, quando suas pétalas, já secas, se despencavam à menor brisa.

Havia mais uma pequena companhia que Dona Cândida nunca chegou a perceber: uma minúscula lagarta que construía entorno de seu frágil corpo um casulo feito de pequeninos galhos e pedacinhos de folhas secas da roseira. E a lagarta vivia a sua solitária vida ao lado da janela da solitária idosa, percorrendo para cima e para baixo no mesmo galho.

Enquanto a lagartinha se alimentava, crescia e construía interminavelmente o seu casulo, e a roseira preparava uma nova leva de belas rosas douradas, Dona Cândida se esmerava em seu trabalho que considerava o derradeiro. Com lã fina e leve, na cor branca, ela tricotava um vestido longo, de mangas compridas e gola alta.
 
Ela tricotava a sua própria mortalha.

***

Os dias frios do inverno estavam cada vez mais distantes e, a cada manhã, o sol nascia mais forte e mais brilhante. Os arbustos do jardim começavam a florescer, explodindo em cores e perfumes. A roseira, a mais exuberante dos arbustos, começava a libertar os seus botões, que desabrochavam sem pudores.

E a pequena lagarta, não mais tão pequena, há muito que não dava sinais de vida. Ficara ali, dependurada no galho da roseira, que agora sustentava uma penca de botões que começavam a se abrir. Quietinha e imóvel em seu casulo, o mundo sequer imaginava o que ela aprontava lá dentro.

E o mundo também não sabia o que Dona Cândida aprontava. Apesar das várias visitas que recebia toda semana, eram raras as que lá iam interessadas em sua gentil pessoa.

E o seu longo vestido branco, tricotado com a mais leve lã, estava pronto. A tricoteira dava os arremates finais, perpassando fitinhas de seda branca na gola e nos punhos.

Era setembro. E era o primeiro dia de primavera. O sol espalhava calor através dos seus raios brilhantes, lançando a sua luz quente para dentro da sala. E, por instantes, Dona Cândida pensou que fora essa luz que a cegou, pois, assim que terminou os laços e descansou o vestido em seu colo, a sua vista tornou-se branca, como se muita luz tivesse invadido as suas retinas. Recostou-se no espaldar da poltrona, sentindo a sua respiração travar na garganta e o coração inchar-se pela última vez.

Dona Cândida foi encontrada pela vizinha horas depois, fria e imóvel. Em suas mãos, o delicado vestido que foi usado, no dia seguinte, como mortalha em sua festa fúnebre.

O jardim expandiu-se em cores com o desabrochar de suas rosas. E a lagarta da roseira, que permaneceu por longos dias imóvel, como morta, rasgou o seu casulo feito de galhinhos e espremia o seu corpo, muito maior que o rasgo, para poder se libertar de seu invólucro. Horas depois, ela exibia, orgulhosa, as suas asas coloridas para as suas irmãs rosas que, todas juntas, a borboleta e as flores, exibiam a plenitude de suas exuberâncias! E o céu primaveril era o céu dos anjos, de um azul profundo com branquíssimas nuvens lanosas. O céu vestia-se em seu mais belo traje para receber o seu mais novo anjo.

***

O cemitério era um bonito campo gramado, com um verde mais intenso e brilhante por conta do sol vespertino. Havia muitas árvores espalhadas pelo campo, de folhas miúdas e outras que só possuíam flores. Os jazigos eram obras de artes, com suas estátuas brancas de santos e anjos.

Muitas pessoas compareceram à festa fúnebre de Dona Cândida. Em seu caixão ornamentado, a boa senhora envergava o vestido que tricotou. E rosas, muitas rosas, a cobriam da cabeça aos pés.

No badalar das 4 da tarde, o seu caixão foi lacrado e baixado numa cova simples aberta no gramado. E apenas uma placa de cimento com seu nome e suas datas indicava que ali ela fora plantada.

E tal qual como as suas rosas e as suas borboletas, Dona Cândida desabrochou. Como a pequena lagarta, fez um rasgo em seu casulo de lã e madeira, erguendo-se lentamente para que suas asas pudessem ganhar força para se expandirem. E levantou-se, desenrolando-se, flutuando acima do gramado. O seu corpo já não era mais flácido e cansado; os seus cabelos já não eram mais curtos e brancos. Avançou para o céu noturno, na direção da lua em forma de foice, com suas enormes asas brancas arregaçadas como suas voluptuosas rosas. E, numa roseira próxima ao túmulo, uma lagartinha era a única testemunha daquela metamorfose, sonhando com o dia que também se tornaria borboleta.

5 de mar. de 2013

Presentes recebidos \o/

A data é futurística - na foto, a câmera marcou 13 de março de 2040! - mas os presentes estão muito bem agora, no presente ^_^ Trata-se dos mimos enviados pela amiga Eni Miranda, do Blog Mmd. TPM.

São 5 marcadores artesanais, feitos a mão pela própria Eni, e que são exclusividades do Blog Dose Literária, onde ela é co-autora. Vieram acompanhados de uma cartinha muito simpática escrita a mão! Raridade nos dias de hoje, que eu também contribuo, já que o computador me deixou preguiçosa para escrever de próprio punho.

A Eni me avisou que enviaria os marcadores, mas ainda assim foi uma (bela) supresa ao chegar em casa e me deparar com sua cartinha sobre minha cama =) 

Obrigada por esse carinho, Eni Miranda \o/

1 de mar. de 2013

Rio - 448 anos hoje!

 O Rio de Janeiro completa hoje 448 anos. E é comemorado com caos. Aliás, a cidade dita maravilhosa é suja e caótica. Somente os amaravilhados se deslumbram com algo que perdeu seu brilho há muito tempo.
E para quem não sabe, graças à mídia especulativa, o Rio de Janeiro não é somente Copacabana, Ipanema, Cristo Redentor e Pão de Açúcar.

[Foto da ponte construída na década 1940 em Barra de Guaratiba.]
Dividida em 33 regiões administrativas, a cidade do Rio de Janeiro tem 160 bairros e sub-bairros. Destes, alguns já estão na categoria de cidade, como é o caso de Campo Grande, embora não seja emancipado da Capital.

[Maciço da Pedra Branca, Zona Oeste, entre Bangu e Jacarepaguá.]
 Portanto, o Feliz Aniversário é para TODO o Rio de Janeiro, com seus 160 bairros!
 
Sepetiba, Zona Oeste do Rio

CajuCatumbiCentroCidade NovaEstácioGamboaLapaSanto CristoSaúdeVasco da Gama BotafogoCateteCopacabanaCosme VelhoFlamengoGáveaGlóriaHumaitáIpanemaJardim BotânicoLagoaLaranjeirasLeblonLemeRocinhaSão ConradoSanta TeresaUrcaVidigal AnilBarra da TijucaBarra de GuaratibaCamorimCidade de DeusCuricicaFreguesia de JacarepaguáGardênia AzulGrumariItanhangáJacarepaguáJoáPraça SecaRecreio dos BandeirantesTanqueTaquaraVargem GrandeVargem PequenaVila Valqueire BanguCampo dos AfonsosCampo GrandeCosmosDeodoroGericinóGuaratibaInhoaíbaJardim SulacapMagalhães BastosPaciênciaPadre MiguelPechinchaPedra de GuaratibaRealengoSanta CruzSantíssimoSenador CamaráSenador VasconcelosSepetibaVila Militar AboliçãoÁgua SantaAlto da Boa VistaAndaraíBairro Imperial de São CristóvãoBenficaCidade UniversitáriaDel CastilhoGrajaúMangueiraMaracanãMaréMéierOlariaPraça da BandeiraRamosRiachueloRio CompridoSão Franscisco XavierTijucaTodos os SantosVila Isabel BancáriosCacuiaCocotáFreguesiaGaleãoJardim CariocaJardim GuanabaraMoneróPaquetáPitangueirasPortuguesaPraia da BandeiraRibeiraTauáZumbi AcariAnchietaBarros FilhoBento RibeiroBonsucessoBrás de PinaCachambiCavalcanteCampinhoCascaduraCoelho NetoColégioComplexo do AlemãoCordovilCosta BarrosEncantadoEngenheiro LealEngenho da RainhaEngenho de DentroEngenho NovoGuadalupeHigienópolisHonório GurgelIrajáInhaúmaJacaréJacarezinhoJardim AméricaLins de VasconcelosMadureiraManguinhosMarechal HermesMaria da GraçaOswaldo CruzParada de LucasParque AnchietaParque ColúmbiaPavunaPenhaPenha CircularPiedadePilaresQuintino BocaiúvaRicardo de AlbuquerqueRochaRocha MirandaSampaioTomás CoelhoTuriaçuVaz LoboVicente de CarvalhoVila KosmosVista AlegreVila da Penha
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