31 de jul. de 2016

Contagem Regressiva: 4, 3, 2...

Amanhã entro de férias e só retorno em Setembro. Eu, uma frô, retorno junto com a Primavera!
Não, não precisa chorar, sei o quanto já está sentindo saudades de mim.
Retornarei com um mooooonte de coisas novas pra contar, tipo isso aqui:

 Até lá, então.
... ou não. 

 

30 de jul. de 2016

Quotes Conformistas


Sabe aquela hora em não há mais nada que possa ser feito e o negócio é se conformar? Então, temos aqui uma seleção de quotes conformados com a sorte que têm... tem alguns que destoam um pouquinho, mas no geral é aquela "se não pode vencer seus inimigos, junte-se a eles"...





29 de jul. de 2016

Resenha de Livro - Ansiedade, de Augusto Cury


Temos aqui mais um livro produzido na Fábrica Augusto Cury... e, não, não estou elogiando a produtividade do autor, muito pelo contrário: estou criticando mesmo, pois Augusto Cury é um desses autores que descobriu a fórmula do sucesso, tipo receita de bolo, e a repete em todas as suas 300 obras!

Também não estou dizendo que o livro em questão é ruim, ou que as obras de Cury são ruins... apenas reclamo da repetição, pois elas até dão para quebrar um galho, se distrair e aprender alguma coisa. Se você pegar apenas um livro de Cury mais abrangente, nem precisa ler os outros, pois todos estarão falando a mesma coisa. Obviamente que isso é um excelente negócio para ele.

Ansiedade, como enfrentar o mal do século, de Augusto Cury, publicado pela Editora Saraiva, foi o segundo livro escolhido para leitura do mês no grupo de leitura que participo. Leitura do mês de maio, penei para encontrar o livro e tive que encomendar pela internet, e agora está em todos os lugares, até no catálogo da Avon Casa!

O livro é pequeno, em torno de cem páginas, e é fácil e rápido de ler: dependendo da sua disposição, dá para ler em uma só pegada, ou em intervalos durante um final de semana comum. Neste livro, Augusto Cury trata exclusivamente sobre a ansiedade, realmente um mal do Século XXI, porém não o maior, cuja medalha de ouro fica para a Depressão. Mas jargões clássicos do autor estão presentes também nesta obra, e às vezes em mais que uma vez: "Seja autor da sua própria história e não espectador", "Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros", "A sabedoria superior tolera, a inferior julga; a superior perdoa, a inferior condena", pode ver muito mais clicando aqui.

Assim como Paulo Coelho - igualmente best-seller e com uma mega-sena de conta bancária com venda de livros - Augusto Cury é autor fast-food para leitores menos exigentes ou que topam qualquer coisa na falta de algo melhor. Seus livros são para ler e passar adiante (já que sou totalmente contra jogar livros no lixo, não recomendo isso, embora seja isso, rs). Mesmo em Ansiedade, o Mal do Século, o livro não é realmente baseado em estudos científicos, mas em conclusões próprias do autor que se gaba de ter desenvolvido a super teoria da inteligência multifocal (para ler de perto e de longe :P ). 

Para quem curte fast-book de autoajuda, o livro está baratinho e vale o investimento, mas acredito que se consiga informações mais abrangente e profundas na internet sobre a Ansiedade, que é apenas o segundo mal do século.

28 de jul. de 2016

Resenha de Livro - Sob as cinzas de Stalingrado, de Marcelo Lacativa

Sinopse:

Cerca de cinquenta anos após a batalha mais sangrenta da Segunda Guerra Mundial a incrível história do soldado que lutou nas duas frentes do conflito é reconstruída por sua neta a única pessoa capaz de descobrir segredos que deveriam ficar enterrados para sempre.



Autor: Marcelo Lacativa
252 páginas
Editora: Rocco (2008)

Meu Achismo:
Eis um livro surpreendente. E como um bom livro nacional surpreendente, é ignorado pelo grande público e desprezado pelo leitores costumazes. Encontrei e comprei este livro por acaso, no estande da Imprensa Oficial; era um dos livros do Projeto Mais Leitura e custou apenas R$ 2, mas nas livrarias ele está com preço normal de livro, por volta de R$ 30.

Logo no início do Romance, pensei ter caído em uma armadilha... o discurso esquerdista do professor de História, exaltando a Rússia de Stalin, me fez revirar o estômago. Igualmente os alunos com suas conversas sob doutrinação de Antônio Gramsch, se contrapondo à protagonista da trama, Anna Ivanovna, tida como uma burguesinha insossa, ainda mais por ser neta de um grande industriário russo radicado no Brasil.

Felizmente, o discurso esquerdista para por aí, e a trama se mostra envolvente e muito bem trabalhada.

É certo que há uma certa exaltação à Rússia de Stalin, por conta do feito na Batalha de Stalingrado que conseguiu pôr fim ao avanço da Alemanha e, praticamente, ao fim da Segunda Guerra Mundial.

Apesar do cenário de guerra, a história se desenvolve através de um conturbado romance entre os avós de Anna: um soldado russo vira-casaca e uma enfermeira, que enfrentam adversidades da guerra e de caprichos humanos para ficarem juntos.

A história não é linear, pois vai do passado ao futuro, e do passado em tempos diferentes, dando voltas espiraladas para chegar a um desfecho de grande emoção. Só é necessário ficar um pouco mais atento à leitura, mas a narrativa é tão bem escrita que você não se perde, pois fica preso à história e acaba por ser lembrar de pormenores, que são as peças chaves para a ligação entre os tempos pretérito, passado e presente, se assim posso me referir a dois passados de um mesma época.

Marcelo Lacativa foi ardiloso e muito inteligente para montar e amarrar a trama, não a toa que ele dedicou quatro anos e muitas pesquisas para concluir sua obra (prima). Não apenas romance (que não tem nada de água com açúcar), mas também dados reais da própria História e muitos dramas de guerra, que desmistificam um pouco os super disciplinados soldados alemães, os patrióticos soldados russos e o poder bélico da própria Rússia.

E Sob as Cinzas de Stalingrado é uma prova de que tamanho não é documento. Com apenas um pouco a mais de 250 páginas, você dispõe de uma obra completa e riquíssima em narrativa e enredo. É uma leitura fluída, não condensada, e que usa a arte do dizer muito em poucas palavras. Com certeza, uma raridade entre as literaturas dos dias de hoje, que precisam ser, no mínimo, uma trilogia para contar uma história que seria completa e fechada em apenas um conto. 

Leitura recomendadíssima. 


27 de jul. de 2016

Quotes Malcriados

Porque são poucas as coisas no mundo tão libertadoras quanto um palavrão certeiro desferido... a alma fica mais leve e a gente precisa disso de vez em quando.










Sorry u.u

26 de jul. de 2016

Resenha - Bonita Luz, o Sumiço do Anjo Barroco

Sinopse:

Bonita Luz é uma menina curiosa que ainda pequena enfrenta um momento muito difícil - a morte da sua mãe. Sozinha no Rio de Janeiro com o pai, que é transferido e se vê obrigado a viajar, a menina vai morar com a avó em Tiradentes, no estado de Minas Gerais. O que poderia ser uma experiência traumática transforma-se então em um horizonte de descobertas e aventuras - Bonita faz novos amigos e é apresentada ao confortável mundo da comida caseira, dos doces de Minas e da vizinhança de uma cidade do interior. Além de muitas descobertas, Bonita faz um grande amigo - é o menino Quincas, que trabalha como guia turístico na cidade. Juntos, Bonita e Quincas envolvem-se em um mistério que mobiliza várias pessoas; o sumiço de um anjo barroco, que foi roubado da sacristia da igreja. Muitos são os suspeitos, entre eles um homem estranho conhecido por todos como 'o louco'. Bonita Luz conduz o leitor pelas paisagens de Tiradentes - como a maria-fumaça, os antiquários e as belas igrejas - e revela a importância de se enfrentar desafios e ter coragem de experimentar o desconhecido.

Autoras: Ana Maria Moretzsohn e Patrícia Moretzsohn
Ano: 2006
Editora: Record
Páginas: 178

Meu Achismo:

Bonita Luz, O Sumiço do Anjo Barroco, é um livro nacional destinado ao público infanto-juvenil, e trata das aventuras da pequena Bonita Luz, uma menina de nove anos, quando ela se muda com a avó paterna para a cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, após o desencarne de sua mãe. Apesar do início um tanto pesado para uma literatura destinada a um público tão jovem, a leitura é leve e descontraída que muito lembra as aventuras dos livros da Coleção Vagalume da década de 70.

Tive a impressão de que as autoras pretendiam transformar Bonita Luz em uma série literária, mas pelo visto ficou mesmo num único livro. A aventura é fechada, com início, meio e fim, mas o final dá a entender que haveria uma próxima história, desta vez vivenciada na Bahia.

A história trata de morte, diferenças religiosas e culturais, ideais e conceitos morais. Seria uma boa leitura para as crianças, não fosse o episódio da morte da mãe da protagonista. As pessoas já têm grandes problemas de tratar deste assunto, e quase ninguém trata disso com suas crianças... se for uma criança sensível demais, pode ocorrer algum tipo de trauma. Fora isso, é um dos poucos livros escritos na atualidade que não contém uma doutrinação esquerdista, exceto pelo ateísmo do pai de Bonita, cuja ideia é cortada logo que a menina se muda para a casa da avó em Minas Gerais, e vai conviver com pessoas de duas denominações cristãs, conhecendo assim um pouco das religiões mais influentes no nosso país.

Leitura para todas as idades, mas com algumas passagens confusas. Tem mistério, tem suspense e a trama tem um desfecho um pouco inesperado. Acho que tem um excesso de personagens para uma história tão curta (tirando páginas com ilustrações e diminuindo a fonte, o livro não daria nem cem páginas), e algumas situações que parecia que seriam melhor desenvolvidas, ficaram perdidas pelo caminho. No entanto, nessas questões, nem sempre é culpa dos autores, mas da própria editora que manda condensar a trama para caber em determinado número de páginas.

Bonita Luz é um bom entretenimento, é uma leitura saudável que traz informações culturais a respeito de Tiradentes e cidades vizinhas. Conforme a protagonista Bonita Luz vai aprendendo novas coisas e anotando em seu caderninho, o leitor aprende junto. Leitura recomendável para crianças não muito sensíveis e para todos em geral.

25 de jul. de 2016

Resenha de Livro - Petrus Logus, de Augusto Cury

Livro - Petrus Logus: O Guardião do Tempo
 
Quando as fontes de água secaram, as terras tornaram-se inférteis e a violência tomou conta do planeta, a Catástrofe aconteceu. E agora, cem anos depois, o mundo aos poucos está se reestruturando e novos povos começam a surgir. O Reino de Cosmus, liderado com mãos de ferro pelo poderoso rei Apolo, se destacou perante os demais e se tornou um grande império. Com a ajuda de seus conselheiros, entre eles Terrívius, Demétrius e Cômodus, e do sumo sábio Superius, Apolo prega que o conhecimento foi o responsável pela destruição do mundo e, por isso, proíbe o uso da tecnologia e todo qualquer tipo de educação: dos livros às escolas.

Porém, apesar de todo o seu poder, Apolo não consegue controlar um de seus filhos, o príncipe Petrus, que, ao contrário do irmão gêmeo Lexus, não está interessado no poder e nos treinamentos para batalha. Petrus é apaixonado por aprender. Educado pelo sábio Malthus para ser um líder justo e generoso, Petrus é visto pelo pai como um rebelde e sofre as consequências por ser uma mente livre. Condenado a usar a Máscara da Humilhação, utilizada para castigar os maiores criminosos do reino, o jovem príncipe precisa sobreviver para realizar sua grande missão, que poderá mudar os rumos da História, e precisará de muita coragem para se reinventar e ser feliz. E, para isso, contará com uma ajuda nada convencional. 

Informações Técnicas:
 
Autor: Augusto Cury
Título: Petrus Logus
Subtítulo: O Guardião do Tempo
Páginas: 296
Editora: Saraiva
Ano: 2014
Assunto: Literatura Brasileira - Ficção Fantasiosa
Idioma: Português

Meu Achismo:

Mais um livro de auto-ajuda das auto-teorias de Augusto Cury, disfarçado de Literatura Fantástica para adolescentes e jovens adultos. Todos os chavões de Cury estão TAMBÉM presentes nesse livro, só que espalhados pelas quase 300 páginas e nas bocas de variados personagens.

Apesar disso - e outros quintais que mencionarei - é um bom livro, pois entretém sem entediar. Acredito até que seja mesmo um ótimo livro para se presentear às crianças, especialmente àquelas no início da adolescência, pois se aborda muitos conceitos como preconceito social e racial, preservação ambiental, fé, coragem, confiança e outras coisas legais que fazem o mundo ser menos selvagem, se assimilados no cerne, é claro.

Petrus Logus é Literatura Fantástica enveredada pela Distopia, entretanto não tem aquele tempero que nos faz vivenciar a história e mantê-la viva mesmo após terminado o livro. Aliás, nos Romances de Augusto Cury sempre faltam o tempero próprio da narrativa, que no caso dele sempre são narrativas engessadas, que não possuem a maleabilidade de uma história fluída, embora o autor ainda se atreva a ser filósofo e poeta em algumas passagens! Como a intenção é apenas ganhar mais e mais dinheiro, não há a preocupação de se oferecer literatura romanceada verdadeiramente, apenas um apanhado de chavões e repetições distribuídos por tramas muitas vezes até pueris e confusas. Sequer o psicológico dos personagens são trabalhados de forma a parecerem pessoas reais, e não personificações de condições psicológicas.

O personagem principal, Petrus Logus, é o protagonista, enquanto seu irmão gêmeo, Lexus, o antagonista, ambos simplesmente versões psicológicas opostas em todos os quesitos. Tem o "escudeiro" do mocinho, Laurus, que o autor confunde palhaçada com bom humor. Tem a mocinha "gata borralheira". Tem o mestre do mocinho, Malthus, que me pareceu inspirado em Mestre Ioda (Star Wars), porque não parei de visualizar o personagem dessa forma. E tem toda a cúpula do mal, incluindo o pai do protagonista, que só existe para continuar a fazer da Terra um mundo horrível para se viver.

O maior disparate do livro é que APENAS 100 anos após a Terceira Guerra Mundial e a destruição da superfície planetária e seus habitantes, o mundo já vivenciava novos conflitos e novas lendas. Cem anos é um tempo muito curto para um novo sistema de civilização se erguer das cinzas. Mil anos seria mais crível. Muito curto também para já possuir uma população de mutantes (tipo um cara com quatro braços, por exemplo!) e já estarem apartados das demais populações de "gente normal".

Embora Augusto Cury tenha utilizado uma pequena frase para mostrar que seu personagem não era perfeito, Petrus Logus é um super humano beirando o Gary Stu, e não se diferencia muito de outro(s) personagem(ns) de outro(s) livro(s), como em O Vendedor de Sonhos. Petrus é o Guardião do Tempo, e tem o poder de viajar pelo tempo e espaço através de um desdobramento quântico, ou "buraco de minhoca". É tipo um messias, um escolhido, coisa do tipo super herói.

O livro serve para entreter e é divertido, mas comete o sacrilégio de não querer ser apenas 1 livro: precisa ser uma novela, uma série! Então haverá outros livros em sequência, apenas não sabemos quantos e quando serão lançados. Já se passam 2 anos do lançamento de Petrus Logus e não há nenhuma notícia de uma segunda parte a caminho, portanto o livro finaliza inacabado, deixando a resolução para o futuro. 

Comprei Petrus Logus numa promoção da Saraiva, juntamente com outro livro de Cury, Ansiedade, para a leitura do grupo que participo. Custou menos de R$ 15 e achei que o valor seria bem empregado, por isso arrisquei. Mas não aconselho a pagar por mais que isso, pois você poderá sentir que jogou dinheiro fora.

 

24 de jul. de 2016

Quotes - Coices de Divas

Voltando àquela história dos quotes, hoje trago uma seleção de Divas e suas respostas nada glamurosas, mas perfeitas para aqueles dias de pouca paciência ou tolerância zero, que teimam em dizer que é só TPM, mas que não se mancam em assumir que é apenas reação à imbecilidade que anda muito em voga ultimamente.

A boa conduta nos manda calar diante do absurdo, mas quando isso se torna uma tarefa impossível a meros mortais que somos, então nada como dar respostas curtas e grossas ao bom estilo "coice de diva"!

Segue abaixo a seleção que catei no Pinterest. Espero que se divirta - e se inspire, hehe!


Este não é um coice, mas uma admissão.
 
Tô rindo até hoje dessa aqui kkkkkkkkkk
Nazaré, minha vilã favorita! Malévola perde feio perto dessa aí! E já que não dá pra empurrar da escada (nem dar tiro, facada, envenenar, jogar debaixo do trem etc etc), então vamos ignorar a macacada humana!
E aí?
Não subestime os inimigos, às vezes eles são apenas macacos e não burros :P
E quem precisa de amor quando se tem dinheiro? Isso é conversa de pobre conformado ou rico que nunca passou fome.
Ou você tem tempo ou você come...
U.u... euzinha, sempre XD
Garanto que já nasci prontinha u.u..  
Aproveita, Dona Chica, e enfia o pau no cu - infelizmente, eu sei que vai gostar :P

22 de jul. de 2016

Livro - Resenha de A Vida Peculiar de um Carteiro Solitário

Resenha do Livro - A Vida Peculiar de um Carteiro Solitário, de Denis Thériault.

Sinopse:
CARTAS, POESIA E UM AMOR INESQUECÍVEL. Bilodo vive a tranquila vida de um carteiro sem muitos amigos nem grandes emoções. Completa diariamente seu percurso de entrega e retorna sempre à solidão de seu pequeno apartamento em Montreal. Mas ele encontrou uma excêntrica maneira de fugir dessa rotina: aprendeu a abrir as correspondências alheias sem deixar rastros e passou a ler as cartas pessoais com as quais se depara. E foi assim que ele descobriu o primeiro grande amor de sua vida: a jovem professora Ségolène, que mantém uma misteriosa correspondência com o poeta Gaston, composta somente por haicais. Instigado pela elegância e simplicidade de seus versos, Bilodo se vê cada vez mais fascinado por essa forma de poesia. Mas quando é confrontado com a perspectiva de se ver privado das cartas de Ségolène, ele precisa tomar uma decisão que pode levá-lo mais longe do que podia imaginar. Talvez seja hora de compor seus próprios poemas de amor. Peculiar e charmoso com um desfecho bem executado , esta novela traz à mente nada menos do que um Kafka apaixonado.

Sobre o autor: 
Nascido na costa norte do Golfo de St. Lawrence, Quebec, Denis Thériault tem licenciatura em psicologia, é um roteirista premiado e vive com sua família em Montreal. Seu primeiro romance, L'iguane, foi publicado com grande aclamação da crítica e ganhou os prêmios literários France-Québec 2001, Anne-Hebert 2002 e Odyssée 2002. Este é seu segundo romance. 

Meu Achismo:

Às vezes, caem em nossas mãos, sem que tenhamos qualquer expectativa, pequenos regalos que até nos surpreendem... primeiro por não haver expectativas por cima, segundo porque descobrimos que ainda se produz obras sentimentais.

A Vida Peculiar de um Carteiro Solitário é surpreendente sob o aspecto da atual produção literária publicada pelas grandes editoras ser apenas produtos sem valores, seja estético, moral, artístico ou cultural. São produtos de entretenimento para uso e descarte, com suas novelas intermináveis, suas criaturas bizarras (e nem me refiro apenas à Literatura Fantástica), e sua baixa moralidade típica esquerdista. Carteiro Solitário (vamos abreviar esse título, né?) é uma obra lúdica, despretensiosa e muito intimista. É subjetiva do início (e principalmente) ao fim. É uma prosa-poética permeada de haikais, que são a alma do livro.

Adquiri esse pequeno regalo numa promoção da loja física da Americanas. Já era promocional (R$ 9,90) e naquele dia vários livros estavam ainda com 50% de desconto. Então me dei ao luxo de escolher alguns livros pela capa, no caso este que vos resenho... o que não é totalmente verdade, pois outros eu dispensei mesmo com lindas capas :P 

Bem, a minha escolha para esse livro foi o título e a capa, por R$ 5 valia arriscar. E peguei para ler não por curiosidade (o que não falta em casa é fila de livros a serem lidos), mas porque é um livro pequeno, de pouco mais de 100 páginas.

Não vou ficar aqui desfiando a história, que já está bem desfiada na sinopse oficial apresentada no início da postagem. Apenas digo que o personagem principal, o carteiro Bilodo, vem na contramão dos atuais protagonistas da literatura. Ele é tão introvertido que desconfio beirar o autismo. É sensível e possui até mesmo uma inocência infantil, realmente possui uma bondade incomum, facilmente confundida com bobeira.

Bilodo leva sua vida comum de pacato cidadão até que descobre a diversão através da violação de cartas alheias (arte antiga essa!): abrindo as cartas de forma que fosse imperceptível ao remetente, lia, se deliciava, voltava a fechar e a entregava naturalmente ao seu destino, do dia seguinte. Mas uma dessas correspondências o intrigou: as de Ségolène, que sempre continham um tipo de pequena poesia com apenas três linhas, mas que causavam uma emoção tão forte no jovem carteiro, que ele acabou se apaixonando pela moça e vivenciando, assim, a beleza do amor perfeito preconizado por Platão, até que uma tragédia o traga para dentro daquele mundo.

Uns poderão achar aquilo loucura, obsessão ou até mesmo psicose, mas acho que olhar apenas para esse lado é diminuir a profundidade psicológica do personagem e da obra. Há uma beleza sutil na construção de cada haikai e na forma como Bilodo se comporta ante isso. 

O desfeche da trama é surpreendente, mesmo porque é totalmente inesperado. Um vórtice no tempo foi criado na tragédia que tragou Bilodo para dentro do drama das trocas de haikais, e você termina o livro sem saber quem era Bilodo e quem era Gaston, o verdadeiro poeta que trocava haikais com Ségolène.

Apesar de melancólico e contendo umas partes dispensáveis (todas em que o personagem Robert aparece como antagonista), A Vida Peculiar de um Carteiro Solitário é um livro que vale a pena a aquisição, e sua leitura faz o dia ficar mais bonito.



19 de jul. de 2016

Grandes Verdades em Pequenos Quotes

 
 "QUOTE" é uma palavra em inglês que significa "citação"; "to quote", o verbo, é "citar".

Portanto, "quote", num fórum, significa que você está incluindo, ou foi incluído, no texto um trecho de outro autor. Pode ser parte de outra mensagem  que esteja sendo respondida, por exemplo.


Mas o QUOTE a qual nos referimos aqui são frases, poemas e citações transformados em imagens e compartilhados aos milhões nas redes sociais. Começou lá no finalzinho de vida do Orkut, com mensagenzinhas simples como um "bom dia", algumas vezes ilustradas com imagens de gosto duvidoso, algumas verdadeiras tosqueiras mesmo. Daí veio o tumbl., o FaceBook, o Instagram, o Pinterest... e essas frasezinhas evoluíram, algumas até confundidas com arte, feitas a mãos com materiais tradicionais, fotografias, designer mais elaborado e por aí vai. E a mensagem em si, que varia entre o humor, o mau humor, coisa séria, coisa vazia e bobajada em geral, sempre se consegue encontrar aquela que se encaixa exatamente com o momento em que vive.

Separei alguns quotes publicados no Pinterest para ir postando aqui no PatriciaDo de acordo com o assunto, de coice de divas à genialidades de grandes gênios. Algumas citações realmente tocam fundo na alma e pode ser exatamente aquilo que você precisava ouvir/ler...
Embora eu não tenha o hábito de ingerir álcool nem de vez em quando (somente muito excepcionalmente, porque realmente não gosto da coisa, não por algum moralismo fajuto qualquer), tenho que concordar com a sabedoria expressa nesse quote... tem coisas na vida que não dá pra encarar sóbrio, não mesmo!



AMÉM! Essa é pra imprimir e pendurar na parede, em lugar que todo mundo veja! 


É verdade que se não der uns ataques de vez em quando, você surta de vez! Igualmente como o primeiro quote, nem tudo na vida dá pra encarar sóbrio o.O


Verdade verdadeira! E essa aprendi com os outros fazendo, porque a otária aqui sempre gostou de compartilhar tudo, de conhecimento a planejamentos! Mas as pessoas que se dão bem na vida são exatamente aquelas que não compartilham nada com ninguém, que guardam tudo para si, que comem quietas e só avisam quando a coisa está pronta.


Vivemos o momento mais caótico da História Humana, ou melhor, os últimos cem anos mais caóticos. Acreditamos que já vivenciamos o final dos tempos, quando uma nova realidade florescerá... como é dito, a bonança sempre vem após a tempestade, o sol após a noite fria, a primavera após o rigoroso inverno. Há uma grande mudança terrestre em curso, logo vivemos esse momento tão caótico em todos os aspectos da vida humana.


 Sim, "eu prefiro seeeer essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..." Ninguém precisa da opinião dos outros para viver, nem os outros das nossas opiniões. Por que, diabos, tanto desespero para se tecer opinião a respeito de qualquer bostinha insignificante??


Isso é algo que deveríamos saber desde tenra idade! Quanto tempo nos seria poupado, quanto de saúde emocional nos seria preservada! Não dê segunda chance para ninguém que te diminua, pois você poderá acabar debaixo dos pés dessa pessoa! É claro que discernimento é necessário, afinal ser arrogante é uma bosta. Ter noção de que todos têm suas riquezas peculiares é de vital importância, isso inclui não se expandir se achando melhor do que todos, ou achando que possui virtudes que não possui.


Afinal, ninguém merece café ruim!


Espero que sim... u.u


Sim, mesmo porque nem tudo precisamos falar, ouvir ou ver. Muitas vezes é melhor se fazer de mudo, surdo e cego. Às vezes, de retardado também O.o


É aí que a coisa dói mais!
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