Infinitamente pior do que não ganhar dinheiro com o que se escreve, é não ter quem leia o que se escreveu. Foi pensando nisso que decidi, durante essas férias, a fazer doações dos meus livros para algumas bibliotecas. Será uma tarefa morosa, por ser onerosa, mas espero que até o final deste ano duas bibliotecas aqui do Rio tenham todos os meus livros atualmente publicados.
Não vou desfiar aquele rosário de dificuldades que o autor independente encontra na sua senda de escritor fudido-e-mal-pago, embora nem todo mundo saiba dessas dificuldades. O fato indiscutível é que a autopublicação é muito cara para aquele que não pode investir, então se o investimento é pouco, as ações são lentas.
Devagar, sim. Parado, nunca. Impossível, jamais!
Então, pensando nisso, iniciei a minha doação de livros, tendo como ponto de partida a Biblioteca Popular Cruz e Souza, que é a biblioteca pública do bairro onde resido, Bangu. Os livros que doei, por enquanto, foram Hybrida (a versão experimental e único exemplar que eu possuía, agora à disposição de quem quiser e poder emprestar :) e Raptores 1.
A biblioteca fica na rua Silva Cardoso, 349, Bangu - Rio de Janeiro, RJ. Fica a um quarteirão do calçadão e a dois do Shopping Bangu, próximo aos pontos finais de ônibus que fazem as linhas da Zona Oeste e à Estação Ferroviária. Para maiores informações, clique no link do Apontador.
As capas são essas da imagem de divulgação. Se for possível, inscreva-se na biblioteca e empreste os livros. E, se não for pedir demais, se gostar da leitura, ajude na divulgação deles ^^
Bjoxxx!
2 comentários:
Ei Pat! Que boa ideia para os leitores do Rio de Janeiro! É uma grande chance para eles conhecerem seu trabalho, e eu, se morasse aí no Rio, não perderia tempo!
Amigos cariocas, aproveitem: Não é sempre que um bom escritor de literatura fantástica aparece nas estantes das bibliotecas públicas.
E, vão por mim, os livros da Pat são incríveis!
:)
Oi, Jo!
Isso é pro povo ver que a gente faz de tudo para que os livros sejam lidos... se não são, certamente não é por culpa do autor.
Podemos não escrever nenhum best-seller, mas longe está de ser ruim o que escrevemos.
Obrigada pelo apoio, Jo!
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