Waverly Hills é um thriller de
suspense e horror, de leitura rápida e instigante.
No prefácio, Oscar Mendes Filho
conta a história – real – do Sanatório Waverly Hills, construído no final do
Século XIX pelo Major Thomas H. Hays, em Kentucky, nos Estados Unidos. No
início, Waverly era a moradia de Hays e sua família, transformando, pouco tempo
depois, em uma escola. Anos mais tarde, durante uma terrível epidemia de
tuberculose, a propriedade foi vendida e transformada em hospital para o
tratamento das vítimas dessa doença que, naquela época, ainda não havia
tratamento eficiente e cura, limitando-se a manter os pacientes o mais afastado
possível do restante da população.
O hospital sobreviveu até o
início dos anos 60, quando foi desativado. Tempos depois, tornou-se um asilo,
que também acabou sendo desativado por conta de abusos contra os idosos.
Em 2001, Waverly Hills foi
comprada por Joe Mattingly, que transformou o prédio em atração para curiosos e
interessados em fenômenos sobrenaturais, pois, a essa altura, o antigo
sanatório já tinha ganhado a fama de ser “mal assombrado”.
Muitas histórias e testemunhos
surgiram então, todos de acontecimentos bizarros e tenebrosos, afinal Waverly
Hills foi um lugar impregnado de muito sofrimento e “algo mais” que Oscar
Mendes nos contará através de seus personagens Eduardo Matoso, Marco Yamashi e
Ingrid Castro (estudantes de fenômenos sobrenaturais), Samanta Azevedo, Adriano
Cunha, Lara Anastiel e Henrique Chaves (médiuns).
Esse grupo se une na intenção
de descobrir se as histórias macabras acerca de Waverly Hills são mesmo
verídicas, e partem do Brasil para Kentucky, para investigação e estudos.
O grupo se dividiu em 3, e cada
dupla foi percorrer uma determinada área do prédio, exceto Ingrid, que adoeceu
na viagem e permaneceu no hotel, auxiliando a distância com suas orações.
Por mais que pensassem estar
preparados para o que poderiam encontrar em Waverly Hills, o grupo de pesquisadores não esperava vivenciar algo tão terrível, que acabou de forma muito
trágica. O final foi curto, grosso e seco como um soco entre os olhos!
Meu Achismo:
Oscar Mendes Filho se utilizou
de uma narrativa interessante: apenas os diálogos em primeira pessoa de todos
os personagens, como se ele tivesse transcrito uma gravação de voz autêntica,
como se o grupo e a história fossem mesmo reais (eu acho que não, mas parece,
rs). Acho que a coisa funcionou bem pelo livro ser curto e a história uma
noveleta.
Apesar das parcas descrições
dos ambientes e das situações, era como se estivesse assistindo a um filme e
não apenas lendo diálogos. Na leitura, se é transportado para a história, sendo
possível vivenciar o medo, a angústia e o terror que os personagens passam
em sua incursão pelo antigo sanatório.
Eu não esperava o final que
teve. Oscar é mesmo um Autor impiedoso >.<
Veja as fotos do lugar.
Leia a entrevista com o Autor.
Conheça o blog Prisioneiro da Eternidade.
Onde comprar o livro.
2 comentários:
Ser impiedoso é uma marca registrada minha.
:)
Gostei da sinopse :-)
Fiquei curiosa para ler.
Bj, Aris.
http://arismeire.blogspot.com.br/
Postar um comentário