3 de abr. de 2016

Gary Stu na Literatura Espiritualista

Para a maioria dos autores, ter algum de seus personagens apontado como uma Mary Sue (personagem feminina) ou Gary Stu (personagem masculina) é de um terror indescritível, passível de harakiri por conta da vergonha pública... A Mary Sue e o Gary Stu são personagens idealizados a partir do enorme amor próprio de seu autor, que se insere (self-insertion) na história como o grande herói e protagonista, sendo que muitas vezes sequer disfarça isso, colocando o próprio nome no personagem e quase dando o número de RG e CPF também!

É muito comum encontrarmos Mary Sue e Gary Stu em Fanfics, afinal FFs são laboratórios literários onde a imaginação e as fantasias podem correr soltas (e coitado dos leitores por isso!) mas hoje em dia já nem é assim tão difícil de encontrarmos essas figurinhas tarimbadas na Literatura ficcional e - PASMEM! - até mesmo na Literatura de cunho espiritualista! Na Ficção, um muito famoso é o personagem Robert Langdon, da franquia Código da Vinci, de Dan Brown, que nem o furinho no queixo o autor aliviou em seu Gary Stu, ops, protagonista!

Se em uma despretenciosa e descartável Fanfic o Gary Stu e a Mary Sue já causam desconforto ao leitor, em uma Ficção os personagens descem rascando pela garganta (quando descem!), agora imagina isso em uma Literatura dita espiritualista, com ENORMES pretenções iniciáticas, doutrinárias ou apenas esclarecedoras?? Imaginou? Beleza. Mas se ainda não sabe ou não entendeu o que são Gary Stu e Mary Sue, vem aqui com a tia que ela te explica, deeesde o começo...

O começo foi em 1973, quando a autora Paula Smith criou a personagem "Tenente Mary Sue", para satirizar as fanfics escritas por garotinhas sobre a série Jornada nas Estrelas. A Fanfic chamava-se "A Trekkie's Tale" e tinha como protagonista a mais jovem e phodástica tenente da frota galática: linda, adolescente, inteligente, poderosa, sexualmente desejada por todos etc etc etc. 

Esta foi a primeira aparição oficial de Mary Sue, mas isso não significa que ela nunca existiu na Literatura, apenas foi escancaradamente revelada. Daí que a personagem se tornou uma alcunha para toda a personagem feminina que é perfeita demais, o mesmo valendo para o masculino, apenas recebendo o nome Gary Stu.

Na Wikipédia podemos encontrar a seguinte definição:
O significado do termo "Mary Sue" está alterado hoje em dia e agora carrega uma generalização, embora não seja universal, conotativamente indicando a satisfação dos desejos inconscientes ou não em sonhos ou fantasias e é comumente associado com a auto-inserção do autor na obra. Na verdade, a auto-inserção é uma representação literal e, geralmente, descarada (sem disfarces) do autor (Autodiegético); a maioria dos personagens descritos como "Mary Sues" não são apresentados tão descaradamente, no entanto, são muitas vezes chamados de "representantes" do autor. A conotação negativa vem desta "realização de desejos inconscientes" e isso implica que a "Mary Sue" é reconhecida como uma personagem pouco desenvolvida, perfeita demais e com falta de realismo e assim deixando de ser interessante.
Para não alongar demais esta postagem (que já profetizo que será longa - e falaremos dos Gary Stus profetas também!), deixo aqui dois links de textos interessantes e elucidativos sobre essa alcunha-terror do autores (realmente) sérios: No blog Just For Fun! e no blog Liga dos Betas.

Apenas vamos deixar algo bastante claro: TODOS os personagens têm alguma coisa do seu autor, assim como os filhos herdam algumas características dos pais e da criação que recebem. Até mesmo os vilões têm algo (ou muito) do autor, e geralmente é através da boca do vilão que o escritor expurga seus demônios e conceitos inconfesáveis. O grande problema nisso tudo é quando as características do personagem (física, psicológica, moral etc) são maximizadas à perfeição - ou quase a perfeição. E gente perfeitinha é irritante, sabe né? Portanto, não vá apontando por aí todo e qualquer personagem que ver, chamando-o de Gary Stu ou Mary Sue - a não ser que você queira ofender o autor.

Depois dessa introdução ao conceito, vamos ao contexto da postagem. A ideia de escrever sobre esse tema - Gary Stu na Literatura Espiritualista - partiu depois de ler um dos últimos livros espiritualistas recentemente adquiridos: Universalismo Crístico Avançado, de Roger Bottini Paranhos. Apesar desse autor ser o TOP na alcunha Gary Stu, não serei tão injusta em criticar somente a ele. É o top, mas não é o único - infelizmente!

APESAR de eu seguir a Doutrina Espírita há dez anos, jamais consegui me livrar do meu lado cético e crítico em relação aquilo que as pessoas chamam de Fé. Eu acredito e aceito determinados conceitos e revelações como Verdade por minhas próprias condições e vontade, mas concebo também que pode ser que nada disso ou uma parte disso seja verdadeiro, afinal tudo que recebi até agora, sendo dito como Verdade, veio através dos olhos, ouvidos e mentes dos outros, e não de mim. Logo, me coloco na condição de Crer porque Quero, e não porque aceito como imposição de quem quer que seja.

Por conta disso, acho que a Literatura Espírita, especificamente os Romances e Contos espíritias, podem muito bem ser conotados como Literatura de Ficção Fantástica ou Científica, muitas vezes muito inferior à LitFan propriamente dita. E presta muito bem atenção ao que estou argumentando: não me refiro aos ensinamentos morais trazidos por essas obras, que é a questão principal e fundamental delas; me refiro à história em si: personagens, realidades expostas, enredo etc.

Nos últimos anos, tem surgido muita Literatura de cunho espiritualista, fora do meio Espírita (enquanto instituição), porém embasada nos conceitos da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec no século 18.

Até aí, beleza. Se há algo que creio de verdade, é que a Doutrina Espírita é a BASE de TUDO, e que ela, inclusive!, justifica a existência de todas as religiões. A DE não é uma religião institucionalizada por não ter rituais, sacerdócio e dogmas, mas é uma religião em sua forma primitiva, a de religar o Homem ao Divino. Antes disso, a DE é Filosofia e Ciência, e num futuro não mais tão distante, tudo será visto e analisado através da ótica espiritualista, afinal tudo e espiritual. A visão Holística, que integra corpo-mente-espírito como sendo a mesma unidade particionada, será a tônica que abrangerá toda a ideia e conceito da nova Humanidade que emergirá após o caos total da atual civilização falida em sua moralidade.

PORÉM, para uma obra ser conotada como ESPÍRITA, é necessário passar por alguns crivos de análise, e o principal desses crivos é estar em total concordância com o que foi condificado por Allan Kardec no que ficou conhecido como "pentateuco kardequiano", isto é, os 5 livros-base da Doutrina Espírita. Se algumas coisas fugirem desse conceito, ou o autor está mal preparado ou simplesmente não é espírita (instituição) - mas espiritualista. Termos como Nova Era, exílio planetário, fim dos tempos, apocalipse, elementais, Astral, cidades astrais etc, são termos e ideias espiritualistas, pois não estão explicitadas nas obras-base. Inclusive, isso causou até polêmica entre os Espíritas na época do lançamento do livro Nosso Lar, primeiro livro de André Luiz psicografado por Chico Xavier em 1944. As obras psicografadas por Chico quebraram muitos paradigmas até se consolidarem e serem aceitas pelo movimento espírita como "obras espíritas", por não estar especificado no Livro dos Espíritos que existem cidades astrais por todo o planeta, só para citar como exemplo.

Se toda esse prudência do movimento espírita em relação às obras literárias de cunho espiritualista serve para nortear e dar credibilidade ao texto, na sua contra-mão também se cria o ortodoxismo dogmático tão comum nos milênios de religiões fundamentalistas. Pois a Doutrina Espírita NÃO se encerra nos 5 livros codificados por Kardec, e tampouco o Universo inteiro é respondido em algumas centenas de páginas, entretanto há aqueles que se fecham a isso, não admitindo novas elucidações e ideias mais aprimoradas. É o velho engessamento mental.

Portanto, é necessário muito estudo, mas também muito dissernimento, e não ter medo de ousar abrir novas portas desse infinito corredor que é a realidade universal.


 Agora vamos finalmente aos Gary Stus da Literatura Espiritualista \o/ aaeeeh!

O que não falta na Literatura Espiritualista e de Auto Ajuda são os missionários e gurus. Alguém sempre têm a resposta para a pergunta intrigante que não quer calar, sempre tem a solução para os problemas que corroem a Humanidade há milênios, tem o segredo da prosperidade e do bem viver etc etc etc. Tem também aqueles de grandes vivências de transcedências espirituais e quer contar ao mundo as suas experiências, repassar os ensinamentos aprendidos e tals. Claro que em tudo há o seu valor. Acredito que a verdade é uma pedrinha de ouro no meio de um monte de cascalho: é preciso garimpar. Não sou estúpida o suficiente para aceitar como certo aquele ditado que diz "mais vale descartar dez verdades do que admitir uma só mentira". Essa frase é de uma puta arrogância, coisa de gente que não vê e nem dá valor absolutamente a nada, afinal as verdades são multifacetadas, e sempre haverá as mentiras (ou casos mal contados) no meio das verdades (ou casos aceitáveis do momento).

Então, no meio espiritualista, sempre há muita auto-biografia, de pessoas que querem transmitir seus conhecimentos e ensinamentos. A maioria dos que li até agora, fazem isso de forma professoral mesmo, sem arrogar para si conceitos iluminados, mas alguns outros...

Pelas minhas últimas leituras, tenho percebido que está virando modinha o médium, autor do livro, ser o personagem principal (sem esconder sequer a identidade), narrando suas aventuras no Plano Astral. E também parece ser modinha que esses mesmos médiuns já foram grandes magos na época de Atlântida, e hoje retornam com missões especiais de redenção e revelação.

Um deles, e o mais famoso, é Robson Pinheiro. Seus livros são muito bons, deixemos aqui isso bem entendido, especialmente os que são de autoria dos espíritos Alex Zarthú e Joseph Gleber. E na trilogia "Reino das Sombras" (Legião, Senhores da Escuridão e A Marca da Besta), do autor espiritual Ãngelo Inácio, aprendemos a enxergar onde está a atuação das Trevas em nosso mundo. Como comentei no início, a minha intenção aqui não é a de criticar as obras e os ensinamentos que trazem, mas tão somente a egolatria de alguns autores. Destes, pelo menos o Robson é o mais discreto, mas que também não deixou de vestir a roupagem de um mago atlante. Quando isso? Em algumas passagens dos livros da trilogia RdS, como o médium em desdobramento chamado Raul... ou quem leu não percebeu que Raul é um alterego? Ponto para o Robson por sua discrição.

Outro autor, o mais obscuro destes que apresento aqui no blog por não ser conhecido no meio literário formal, é José Maria de Alencastro, que já tem três livros lançados de forma independente, sendo que o primeiro, A Bíblia do Terceiro Milênio, é um apanhado de estudos variados com passagens romanceadas, em que o autor descreve suas aventuras no Plano Astral. Os demais livros são "Brasil, lírio das Américas" e "Armagedoom 2036", um complemento do outro, sendo estes dois mais romanceados que o primeiro, apresentando um ou outro estudo de profecias e Astrologia.

Ao contrário de Robson, José Maria deixou a discrição de lado e se assumiu como personagem principal de seus três livros. Narrando suas supostas projeções lúcidas, ele descreve as informações obtidas através do Akasha (espécie de arquivo astral que contém todas as histórias das pessoas e do mundo), tanto do passado quanto do futuro (!), além de brilhantes estudos sobre as profecias apresentadas por Jesus no Evangelho e no Apocalipse, além de outros profetas bíblicos, como Daniel e Isaias. Como pode um livro tão rico em detalhes e estudos não ter um espaço de publicação em uma editora tradicional, que está de catálogo cheio de livros de assuntos parecidos? Isso é algo que nos deixa desconfiados quanto à verdadeira autoria dos livros...

Quanto a parte do Gary Stu de José Alencastro, ele se coloca como um super médium que trabalha diretamente com a equipe de Guardiães responsáveis pelo desmantelamento da atuação das Trevas sobre o Brasil e América do Sul, através das doutrinas vermelhas (comunismo, marxismo cultural, socialismo), é o ÚNICO médium premiado para participar das ações e receber essas revelações sobre os planos dos Guardiães para o Brasil, inclusive com previsão para um futuro a médio e longo prazo. É o profeta do Juízo Final, já agendado para 24 de abril de 2036 (tem hora definida também, só não me lembro agora), e, é claro, também foi um mago atlante. Os estudos de José Alencastro são realmente bons e interessantes, o rapaz se emprenha com amor nessa função, mas infelizmente parece já estar sendo egolatrizado. Quando li na fanpage no Facebook, ele, em seu perfil fake, se gabando de ser o único médium a trazer as revelações sobre o quadro atual do Brasil, já deu pra perceber que começou a deslizar no fio de navalha em que caminha. Ao invés de se gabar, deveria ficar preocupado por ser o único a ter essas informações transmitidas pelo Astral...

Para encerrar esta postagem, vamos fechar com chave de ouro com o hors concours dos Gary Stus espiritualistas: Roger Bottini Paranhos. Pois é. Esse não é apenas super médium, é Super Médium God Mode ON! É sério. Ególatra, megalômano, fantasista e com uma pujante carência emo-afetiva. Para começar, em sua obra intitulada "Universalismo Crístico Avançado", que tem a pretenção de ser a 4º revelação de Deus (1º foi de Moisés, 2º de Jesus, 3º de Allan Kardec), sequer traz alguma revelação de novos conceitos, não há nenhuma novidade à nível espiritual para aqueles que já estão no Caminho do Conhecimento (obviamente que para todo inciante tudo é novo), e menos ainda que se trata de abordagem avançada sobre o assunto. Começando com o suposto autor espiritual, que se for mesmo um espírito, é no mínimo um pseudo-sábio bastante chegado ao agarramento (nem em Romance teen vemos tanto agarramento dessa forma!). E toda a obra, do início, meio e fim, é apenas uma ode ao ego do autor carnal (supondo que haja mesmo o espiritual, meio que duvido). O autor, Roger Paranhos, teve uma desilusão amorosa e resolveu escancarar isso para o mundo através do livro. Juro que fiquei com pena dessa coitada que se iludiu com o figura, pois certamente ela não suportou o ego do cara e meteu o pé. Claro que o autor resolveu descascar tudo isso em 500 páginas do livro, colocando a pobre moça até mesmo como um instrumento utilizado pelas Trevas para tirá-lo de seu caminho iluminado de Messias do Terceiro Milênio! Não estou exagerando quando digo que o sujeito se coloca como um messias, pois isto está claro nas entrelinhas. E não apenas messias, mas mago atlante também (opaa!), manipulador de Fluído Cósmico Universal, sendo que já foi "senhor do carma" (foi Xangô, por acaso?), companheiro de Moisés, Jesus, filho de Allan Kardec enquanto encarnado como não sei quem na (fictícia) Atlântida... acha que acabou? Claro que não, eu disse que a coisa aqui estava ligada em God Mode!

Então, não sei o que o autor pretendia, exatamente, colocar a cada duas páginas a palavra "alienação" (e derivados)... foram mais de 200 vezes essa palavra repetida! Não contei, claro, mas suponho pela média de aparição de acordo com o número de páginas do livro. No meio do livro, já pensava no discurso que George W. Bush fez, na década de 2000, para justificar a invasão ao Iraque, em que o ex-presidente usou mais de 50 vezes a palavra "terrorismo" em um discurso de menos de uma hora! O que é isso, afinal? Hipnose por sugestão escrita? 

Sem contar os vários erros de cunho doutrinário encontrados no livro, como o de haver um espírito encarnado no corpo do planeta (que ele chama de Gaia, o Cristo planetário), o mais gritante deles, pois essa foi uma das perguntas feitas por Allan Kardec e negada pelos Espíritos que atuaram na codificação. Quer dizer, eu que mal estudei a Doutrina sei de uma questão dessa e o grande médium autor de vários livros já publicados não sabe??

Pois então, esse Roger Paranhos passa todo o livro chamando a Humanidade (isto é, eu e você) de alienados. Não só ele, mas o seu mentor espiritual Hermes Trismegisto (sim, o deus egípcio da sabedoria, que nunca foi uma individualidade, mas uma egrégora, por assim dizer) e - pasmem! - até mesmo Jesus! Jesus, o autor é muito sem noção! Uma pessoa que se apresenta cheia de ódio e ressentimento no coração, conseguiria estar lado a lado palestrando com Jesus de que forma?? Além de colocar palavras que jamais seriam ditas da boca do Mestre! Somente um cego ignorante para afirmar que a Humanidade nunca evolui e permanece alienada desde a queda de Atlântida, há 12 mil anos (supostos, tudo suposição!). Sem contar que não são os mesmos humanos que habitam a Terra desde aquela época até hoje, pois essa "troca de moradas" é uma constante no planeta, e a todo momento espíritos vem e vão, portanto, não são os mesmos desde sempre! E a conversa, as palavras que o autor atribiu a Jesus no final da obra, jamais seriam ditas por Ele. Foi aí que Paranhos deixa claro a sua missão messiânica ao revelar o Universalismo Crístico ao mundo de alienados. Depois o cara acha ruim quando dizem que está sob fascinação, que é o estágio mais grave da obsessão. 

O que podemos concluir é o seguinte: que as mentiras se escondem em meio às verdades, e é necessário uma peneira beeeem fininha para garimpar nesse monte de degetos que nos atiram no colo, aproveitando-se da abertura daqueles que procuram respostas fora das esferas restritivas das religiões e ciências do mundo.

Mestre Jesus deixou um grave alerta em seus últimos dias encarnado na Terra, de que nos tempos finais muitos seriam os falsos profetas, muitos diriam que vinham em Seu nome para enganar até aqueles que são os Eleitos. E as Trevas, sabendo que a sua derrocada final é iminente e inalterável, utiliza-se até mesmo dos Ensinamentos de Cristo para ludibriar, utilizando-se da Verdade para enganar, pois a Escuridão precisa apenas de uma pequena brecha aberta nos corações humanos para entrar e se instalar.

Por isso Jesus nos alertou: ORAI E VIGIAI, pois não sabeis a que horas o ladrão chegará para arrombar a tua casa!

Isso vale para todos nós, em especial para estes que possuem, sim, uma missão para executar no mundo, mas que podem escorregar e se cortar ao meio sobre o fio da navalha em que caminham.

O honesto seria se deixassem os egos de lado e trabalhassem apenas os estudos espiritualistas. Infelizmente no meio espírita e espiritualista temos visto muito disso: de doutrinadores e palestrantes se colocarem como exemplos de vida, deixando de lado o estudo doutrinário. Pelo que parece, é o que se está acontecendo na Literatura espiritualista também.

Por acaso, alguém já soube se alguma vez Emmanuel ficou de lambição com o Chico e se o próprio Jesus o parabenizou publicamente por ser um continuador do trabalho de Kardec? Pelos frutos se conhece a árvore.



3 comentários:

Renato disse...

Ótima reflexão. Parabéns.
Encontrei seu artigo ao procurar algo sobre o Alencastro. Como você, sou bem seletivo e crítico quanto ao que leio, mas não descarto pequenas pepitas perdidas em meio às toneladas de cascalho ;c)

Patricia Kovacs disse...

Olá, Renato.
Grata por sua leitura e comentário.
É preciso mesmo muito garimpar para evitarmos de cair em armadilhas, seja fora da Doutrina ou até mesmo dentro dela! Pois será tão desastroso se aceitarmos tudo de fora quanto nos engessarmos dentro do que supostamente é o mais confiável.
Abraços ^^

Rosa Maria Ferrão disse...

Cheguei aqui exatamente pelo mesmo caminho do Renato. E adorei o texto porque corroborou praticamente tudo o que penso a respeito do assunto abordado. Afinal, sempre é mais fácil a aceitação quando bate com nossas próprias ideias kkk. Mas independentemente disso seu texto é muito bom, como espírita de longa data e leitora de Kardec, tenho o maior cuidado com as leituras que faço. Nada havia lido desses dois últimos citados, mas li o Robson Pinheiro, aproveitando o que me pareceu viável e descartando o que não me pareceu apropriado. Bem, é por aí. Mais uma vez, parabéns pelo texto e pela postura.

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